Liga Progressista
Liga Progressista | |
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Presidente | Nabuco de Araújo |
Fundação | 6 de junho de 1864 |
Dissolução | 16 de julho de 1868 |
Ideologia | Progressismo Liberalismo clássico |
Espectro político | Centro-esquerda (em seu contexto histórico) |
Religião | Católica romana[nota 1] |
Antecessor | Partido Liberal (1864) |
Sucessor | Partido Liberal (1868) |
País | Império do Brasil |
Presidentes do Conselho de Ministros (1847 - 1889) |
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Política do Brasil |
Liga Progressista ou Partido Liberal Progressista foi um partido político do Império do Brasil. Surgiu a partir de liberais descontentes com o domínio do Partido Conservador, e contou com o apoio alguns conservadores dissidentes, como Pedro de Araújo Lima e Nabuco de Araújo.
O programa da liga foi lançado oficialmente no dia 6 de junho de 1864 por Silveira Mota no Senado, sendo a liga dissolvida em 16 de julho de 1868 pelo imperador D. Pedro II, detentor do Poder Moderador. Dentre os seus integrantes, destacou-se a figura do Conselheiro Zacarias de Góis e Vasconcelos.
Para José Murilo de Carvalho, o Partido Progressista, como grupo político organizado e conciliador, dominou a cena política entre 1862–1868. A liga surgiu em 1862 e o consequente Partido Progressista, dois anos depois, em 1864, permanecendo atuante até 1868, quando então, com a queda de seu maior representante, Zacarias de Góis e Vasconcelos (“Inversão partidária” de 1868) acabou por dissolver-se. Parte de seus integrantes, formou o Partido Liberal e outra parte ingressaria no recém-fundado (em 1873) Partido Republicano.[1]
No Segundo Reinado (1840–1889), outros foram os partidos de peso na vida pública e decisões políticas de então: o Partido Liberal (1831), o Partido Conservador (1837), o Partido Progressista (1862), o Partido Liberal-radical (1868), o Partido Liberal (1869), o Partido Republicano (1873), etc. e movimentos como a Reunião Popular no Recife para deliberar-se sobre o juramento do Projeto de Constituição e o Manifesto do Centro Liberal.
Presidentes do Conselho de Ministros
[editar | editar código-fonte]Nome | Retrato | Origem | Período dos mandatos |
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Zacarias de Góis | Bahia | 24 de maio de 1862 - 30 de maio de 1862 | |
Pedro de Araújo Lima Marquês de Olinda |
Pernambuco | 30 de maio de 1862 - 15 de janeiro de 1864 | |
Zacarias de Góis | Bahia | 15 de janeiro de 1864 - 31 de agosto de 1864 |
Notas
- ↑ Art. 5º: A Religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a religião do Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular, em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de templo.[2]
Art. 95: Todos os que podem ser eleitores são hábeis para serem nomeados deputados.
Excetuam-se:
3°) Os que não professarem a religião do Estado.[2]
Referências
- ↑ CARVALHO, José Murilo de. Construção da Ordem - Teatro das Sombras
- ↑ a b «Constituição Política do Império do Brasil». planalto.gov.br. 25 de março de 1824. Consultado em 20 de maio de 2023
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- BLAKE, Sacramento. Diccionario bibliographico brazileiro. Rio de Janeiro : Typ. Nacional, 1883-1902. v.1, p. 71-72.
- LANGRAF PICCOLO, Helga Iracema. A política rio-grandense no Segundo Império (1868-1882). Gabinete de Pesquisa de História do Rio Grande do Sul, 1974, 155 páginas
- LOMBARDI FERNANDES, Maria Fernanda. A esperança e o desencanto: Silva Jardim e a república. Humanitas, 2008 - 268 páginas (ISBN 978-85-7732-079-0)
- SCHULZ, John. O Exército na política: origens da intervenção militar, 1850-1894- São Paulo: EdUSP, 01/01/199 - 224 páginas (ISBN 8531401887) (ISBN 9788531401886)
- CORDEIRO, Celeste. Antigos e modernos: no Ceará provincial. Annablume Editora, 01/01/1997 - 299 páginas - (ISBN 85-85596-95-3)
- COSTA, Milton Carlos. Joaquim Nabuco entre a política e a história - Annablume Editora, 2003 - 235 páginas - (ISBN 8574193887) (ISBN 9788574193885)