Saltar para o conteúdo

Brasil Kirin

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Brasil Kirin
Brasil Kirin
Razão social Brasil Kirin Participações e Representações S.A.
Nome(s) anterior(es) Schincariol (1939-2012)
Empresa de capital fechado
Slogan Viva Sua Sede
Atividade Bebidas
Gênero Subsidiária
Fundação 1939
Encerramento 2017
Sede Itu, SP
Área(s) servida(s) Brasil
Proprietário(s) Família Schincariol (1939—2011)
Kirin Company (2011—2017)
Heineken (até 2017)
Presidente André Salles
Produtos cerveja, refrigerante, suco, água mineral, energético
Valor de mercado R$ 1,025 bilhão (2017)[1]
Faturamento Aumento R$ 3,706 bilhões (2016)[1]
Sucessora(s) Heineken Brasil
Website oficial www.brasilkirin.com.br
Fábrica da Brasil Kirin em Cachoeiras de Macacu.
Caminhão carreta da Schin na BR-343.

A Brasil Kirin,[2] foi uma empresa de bebidas, fruto de uma fusão da antiga empresa brasileira Schincariol, com a japonesa Kirin Holdings Company. Iniciou suas atividades na indústria de bebidas produzindo refrigerantes e, posteriormente, estendeu sua participação para o mercado de cervejas.

No mercado de cervejas, foi proprietária das marcas Schin, Glacial, Cintra, Baden Baden, Devassa e Eisenbahn. A empresa concorria com a AmBev e o Grupo Petrópolis, além de outras microcervejarias brasileiras.

Fábrica da Schincariol quando em Itu.

Em 2011, o Grupo Schincariol foi vendido para o grupo japonês Kirin Holdings Company[3], com sede mundial em Tóquio, no Japão, surgindo a Brasil Kirin. Poucos anos mais tarde, a empresa anunciou que encerraria suas atividades no país, devido à crise econômica no país.[4] Deste modo, em fevereiro de 2017, a Brasil Kirin foi vendida à cervejaria Heineken.[5] Em 1 de junho do mesmo ano, a Heineken anunciou ao mercado a finalização da compra e o início da integração das duas empresas, e encerrando toda publicidade da marca anterior nas mídias sociais.[6]

Logo da Schincariol

Fundada em 1939, a Schincariol iniciou suas atividades produzindo o refrigerante Itubaína com sabor tutti-frutti.[7] Chegou a contar com treze unidades fabris, sendo a matriz na cidade de Itu, no Estado de São Paulo.[8]

Além de atender o Brasil, a empresa exportava para os países do Mercosul, Europa e Ásia.

Compra do Grupo Schincariol pela Kirin Holdings

[editar | editar código-fonte]

Em 2011 a Kirin Holdings Company, do Japão, anunciou a compra de parte majoritária ou seja, 50,45% das ações da cervejaria brasileira Schincariol, por R$ 3,95 bilhões.[9][10]

No final do mesmo, o CADE aprova a venda de 100% da empresa para Kirin Holdings por R$ 7,3 bilhões.[11][12]

Em 2012 a Schincariol passa a se chamar Brasil Kirin.[13]

Em 2012, Gino Di Domenico substituiu Adriano Schincariol na presidência da empresa.[14]

Crise econômica e compra pela Heineken

[editar | editar código-fonte]

Em fevereiro de 2017, a cervejaria Heineken anunciou um acordo com o Kirin Company para a compra da sua subsidiária brasileira Brasil Kirin.[5] O país sentia os efeitos da crise econômica iniciada em 2014. A companhia emitiu o seguinte comunicado:[4]

O valor do acordo foi de 664 milhões de euros (equivalente a 704 milhões de dólares estadunidenses ou 2,2 bilhões de reais, na cotação da época).[1]

Em maio de 2017, o CADE aprovou a venda da Brasil Kirin para Heineken, tornando-a a segunda maior cervejaria brasileira.[15]

Caixa de cerveja com a denominação antiga da marca.

A Brasil Kirin possuía em sua linha de produtos:[16]

  • Cervejas: Schin, Malta (Pilsen, Malzbier, Munich e Zero Álcool), Glacial, Cintra, Baden Baden, Devassa e Eisenbahn.
  • Refrigerantes: Schin (citrus, uva, limão, laranja, guaraná, cola), Itubaína, Maçã, Tônica, Guaraná Zero, Cola Zero, Fibz Kirin (refrigerante com fibras) de cola e também de guaraná;
  • Suco de frutas: Skinka e Fruthos;
  • Água mineral: Schincariol (com e sem gás);
  • Energéticos: ecco! "K" energy drink.

Campanhas publicitárias

[editar | editar código-fonte]

Em 2003, a companhia Schincariol lançou a campanha "Experimenta!", onde um fiel bebedor de cerveja tenta evitar provar a Nova Schin. Ele acaba sendo convencido pelo garçom e por uma multidão de gente que grita "Experimenta!". Ao final, aparece o cantor Zeca Pagodinho, que prova o novo produto e aprova.

Desde 2007, a Schincariol tinha como garota-propaganda a cantora baiana Ivete Sangalo.

No futebol, patrocinou o Ituano, clube da cidade de Itu, onde ficava a matriz da empresa.

O patrocínio do clube seguiu até 1997, com o encerramento das atividades da empresa. Em 2002, patrocinou o time de futebol Portuguesa.

Em 2014, patrocinou e nomeou um time de futsal da cidade de Sorocaba, na época, ganhou o nome de Futsal Brasil Kirin. Também foi responsável pelo time de voleibol da cidade de Campinas, entre os anos de 2013 a 2017, conhecido na época como Vôlei Brasil Kirin.

Referências

  1. a b c Cibelle Bouças (13 de Fevereiro de 2017). «Heineken compra dona da Schincariol por 664 milhões de euros». Valor Econômico. Consultado em 13 de Fevereiro de 2017 
  2. [1]
  3. [2]
  4. a b «Brasil Kirin deixa o país por conta da crise». Exame. 13 de fevereiro de 2017. Consultado em 26 de setembro de 2022 
  5. a b «Heineken compra Kirin e se torna segunda maior cervejaria do Brasil». epocanegocios.globo.com 
  6. «Brasil Kirin». m.facebook.com. Consultado em 12 de junho de 2017 
  7. ABIR. «O timeline da indústria de refrigerantes». Consultado em 1 de junho de 2010. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2006 
  8. SCHINCARIOL. «Unidades fabris e regionais». Consultado em 1 de junho de 2010. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2010 
  9. [3]
  10. G1, Do; Reuters, com informações da (1 de agosto de 2011). «Japonesa Kirin anuncia compra da Schincariol por R$ 3,95 bilhões». Negócios. Consultado em 26 de março de 2022 
  11. Daniela Barbosa (7 de dezembro de 2011). «Cade aprova compra da Schincariol pela Kirin». Veja.com. Consultado em 7 de dezembro de 2011. Cópia arquivada em 17 de junho de 2018 
  12. «Japonesa Kirin anuncia a aquisição de 100% da Schincariol». Veja.com. 4 de novembro de 2011. Consultado em 7 de dezembro de 2011. Cópia arquivada em 17 de junho de 2018 
  13. Marcela Ayres (12 de novembro de 2012). «Schincariol vira Brasil Kirin e quer faturar R$ 3,5 bilhões». exame.abril.com.br. Consultado em 17 de janeiro de 2013 
  14. Predefinição:Citarweb
  15. «Cade aprova negócio, e Heineken se torna a 2ª maior cervejaria no Brasil». Folha de S.Paulo 
  16. SCHINCARIOL. «Produtos». Consultado em 1 de junho de 2010 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]