Pedras Tinhosas
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Divisões administrativas autónomas |
Região Autónoma do Príncipe (en) |
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Pedras Tinhosas é um pequeno arquipélago composto por dois ilhéus, Tinhosa Grande e Tinhosa Pequena, situado a sudoeste da Ilha do Príncipe em São Tomé e Príncipe, no Oceano Atlântico. Estes ilhéus são um valioso componente do ecossistema marinho da região e fazem parte, desde 2012, da Reserva da Biosfera da Ilha do Príncipe, reconhecida pela UNESCO, que também abrange a ilha do Príncipe e os ilhéus circundantes.[1] A inclusão dos ilhéus Pedras Tinhosas na Reserva da Biosfera da Ilha do Príncipe reforça a importância de sua proteção e conservação. Com esforços contínuos para monitorar e proteger as aves que nidificam aqui, a região permanece um importante local de pesquisa para ornitologistas e biólogos marinhos.
Geografia
[editar | editar código-fonte]Os ilhéus Pedras Tinhosas estão localizados a aproximadamente 20 km ao sul da Ilha do Príncipe, com Tinhosa Grande sendo o maior dos dois. Estes ilhéus são conhecidos pela sua impressionante paisagem costeira e pela rica vida marinha que os rodeia.[2]
Meio Ambiente
[editar | editar código-fonte]Ambos os ilhéus de Pedras Tinhosas são cobertos por uma vegetação rasteira resistente e são o lar de uma ampla diversidade de espécies de aves marinhas. Entre as espécies mais notáveis que nidificam na região, encontram-se o Anous stolidus, o Anous minutus, o Onychoprion fuscatus, o rabo-de-palha-de-bico-laranja (Phaethon lepturus) e o atobá castanho (Sula leucogaster).[2]
Devido à grande concentração de aves marinhas, as ilhotas foram reconhecidas como uma Área Importante para preservação de aves pela BirdLife International.[3] Estas ilhas desabitadas representam um habitat crítico para muitas destas espécies, algumas das quais são endêmicas da região.[2]
Referências
- ↑ «The Island of Príncipe». UNESCO. Arquivado do original em 24 de outubro de 2018
- ↑ a b c BirdLife International. «Tinhosas islands». Consultado em 28 de outubro de 2018
- ↑ «Tinhosas islands». BirdLife Data Zone. BirdLife International. 2021. Consultado em 7 de fevereiro de 2021